quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Internet estimula jovens a irem a bibliotecas

Murilo Cunha, colega do blog A Informação, chama a atenção para o seguinte artigo da Folha Online:

Ao contrário do que se costuma pensar, a internet pode estar despertando o interesse das pessoas por livros, pelo menos nos Estados Unidos. Uma pesquisa mostra que mais da metade dos norte-americanos foi a uma biblioteca no país --muitos deles atraídos pelas informações a que tiveram acesso nos EUA.
Dos 53% dos norte-americanos que disseram ter visitado uma biblioteca em 2007, os usuários mais 'intensos' tinham de 18 a 30 anos, segundo pesquisa da Pew Internet & American Life Project.
E, de acordo com o estudo, os internautas são duas vezes mais propensos a freqüentar bibliotecas do que aquelas que não usam a rede.
'Essa descoberta vira de cabeça para baixo a nossa opinião sobre bibliotecas', afirma Leigh Estabrook, professora emérita da Universidade de Illinois, co-autora do estudo.
'O uso da internet parece criar uma fome por informação e são as pessoas que usam muito a rede que parecem estar mais dispostos a visitar bibliotecas', afirma a professora.
Surpresa Conforme a pesquisa, os resultados foram surpreendentes, principalmente em relação a essa faixa-etária. Isso porque em 1996 um estudo da Benton Foundation apontou que as pessoas com essa idade consideravam que as bibliotecas se tornariam menos relevantes no futuro.
'10 anos depois, os irmãos e irmãs mais novos dessas pessoas são os mais ávidos usuários de bibliotecas', afirma a pesquisadora.



Dados que podem baralhar algumas mentes...

Um comentário:

Jorge Soares disse...

Julgo que uma das consequências deste aumento da popularidade das Bibliotecas nos EUA está em parte relacionada com uma aposta por parte da própria indústria de Hollywood que em filmes, nomeadamente grande parte dos mais mediáticos existe sempre alusão a este espaço concentrado do conhecimento que é a biblioteca. Aqui é possível descobrir uma solução para um problema que tanto pode afectar um país como a humanidade. As condições das bibliotecas norte-americanas são maioritariamente muito boas e poderiam ser melhores se houvesse por parte da primeira-dama uma maior aposta na divulgação junto da população mais carenciada, dado a senhora ser uma bibliotecária de formação e ter por isso um papel ainda de maior reponsabilidade.